A Polícia Militar de Florianópolis fiscalizou 2,8 mil carros das 21h30min de ontem à 0h de hoje em dois pontos de blitz: um na Avenida Beira-Mar Norte e outro na cabeceira insular da Ponte Colombo Salles. O sistema de vigilância Car Detector foi instalado em uma viatura que registrava as placas com irregularidades através do acesso instantâneo a um banco de dados.

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Enquanto o equipamento fotografava as placas, a média era de 2 a 3 carros apontados com problemas no licenciamento por minuto. Desta vez, a polícia não estava atrás de maus pagadores nem tinha a intenção principal de aplicar multas, mas de encontrar possíveis carros roubados ou utilizados em crimes. De acorto com o tenente-coronel Araújo Gomes, comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, não se fez a cobrança de tributos por questões operacionais. Ao todo, 26 agentes reforçaram as operações nos dois pontos de abordagem.

– Nossa intenção é encontrar veículos roubados ou furtados. Há pouco, uma família foi feita refém na própria casa no Itacorubi e um C3 foi levado – exemplificou o tenente-coronel.

Ao todo, 26 agentes reforçaram as operações. Até o fim da operação, 12 carros haviam sido retidos por problemas de documentação.

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A tecnologia é utilizada há dois anos nas blitze pela Capital. A Polícia Militar fechou uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para encontrar registros de veículos utilizados em assaltos e por traficantes da região e os dados foram incluídos no sistema de vigilância recentemente. Além disso, o software precisou ser atualizado, já que o número de dados ultrapassou o espaço disponível.

– O equipamento precisa de manutenção frequentemente. São muitos veículos novos e passam 6 mil deles por hora em cada uma das pontes – explicou Araújo Gomes.