A Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Joinville localizou, na manhã desta terça-feira, um homem de 21 anos suspeito de aliciar menor. O homem enviava mensagens com conotação sexual para uma criança de 10 anos, por meio de aplicativo de mensagem de rede social.
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Segundo a delegada Georgia Marrianny Gonçalves Bastos, da DPCAMI, as conversas começaram pelo aplicativo há mais de uma semana. A menina mostrou para a mãe as mensagens trocadas com o homem e a mulher entrou em contato com a polícia. Os pais da criança acionaram a Polícia Civil, que passou a monitorar as conversas. O suspeito marcou um encontro com a criança nesta terça-feira na rodoviária da cidade.
— Felizmente, essa é uma situação em que os pais observam e monitoram os que os filhos fazem na internet. Então, a família entrou em contato com a equipe de policias da DPCAMI. Eles encontraram o homem na rodoviária, à espera da menor — afirma a delegada.
Já na rodoviária, o suspeito foi abordado por policiais civis e, posteriormente, conduzido para a Central de Polícia (CP), para prestar esclarecimentos sobre o caso. Os pais da criança também foram ouvidos na manhã desta terça-feira. De acordo com o delegado Pedro Alves, responsável pela investigação, durante o depoimento, o jovem conduzido informou que não tinha conhecimento de que estava conversando com uma criança.
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O homem foi liberado depois do interrogatório. Segundo o delegado, no depoimento foram colhidos os elementos de prova necessários, porém não havia fundamentos para prisão em flagrante. A polícia apreendeu alguns objetos junto ao suspeito, inclusive um aparelho celular, que será encaminhado para perícia.
— Se ficar verificado que tenha outros elementos que autorizem uma prisão preventiva, nós vamos representar pela prisão e encaminhar para o juiz, que irá decidir se irá prender ou não — garante o delegado.
Ainda conforme Alves, o suspeito poderá ser enquadrado no crime — previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — de “aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso”. A criança será encaminhada para atendimento psicológico na DPCAMI.
* A identidade do suspeito e da vítima não foi divulgada em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
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