O carro do taxista encontrado morto com golpe de faca na madrugada desta terça-feira (25), em Joinville, foi localizado horas depois do crime na Zona Norte da cidade. O veículo estava abandonado na Rua Iuna, no Bairro Costa e Silva — distante cerca de 11 quilômetros da rua Roberto Lehm, no Bairro Santa Catarina, local em que o corpo de Alexandre de Borba, 43 anos, foi encontrado de madrugada. A principal hipótese para o crime é latrocínio, roubo seguido de morte.
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De acordo com a Polícia Militar (PM), o Honda City foi encontrado no início da tarde e passou por perícia do Instituto Geral de Perícias (IGP). Havia marcas de sangue no interior do carro, que foi guinchado para a Central de Polícia. O delegado Fabiano Silveira, da Delegacia de Homicídios de Joinville, confirmou que a morte do taxista provavelmente ocorreu dentro do veículo a julgar pela perícia inicial.
O crime foi reportado por volta das três da madrugada, depois que Borba saiu para uma corrida com origem na Rodoviária de Joinville entre 1h e 2h (ele trabalhava a apenas 20 dias no ponto) e que teria como destino o bairro Itinga, na Zona Sul. A viagem, porém, foi interrompida no limite entre os bairros Floresta e Santa Catarina.
A PM encontrou o corpo de bruços e caído em uma estrada, com marcas de facadas pelo rosto e pescoço. Com a vítima foi localizado apenas o celular.
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A investigação é feita pela Polícia Civil e mais de dez pessoas foram ouvidas ao longo desta terça-feira. Até a publicação desta reportagem nenhum suspeito do crime havia sido preso e a polícia ainda não informou as hipóteses para o crime.
Morte causa revolta
A família de Alexandre de Borba informou nas redes sociais que o velório de Alexandre começará às 6 horas de quarta-feira, 26, e o sepultamento será às 16h30 no Cemitério Municipal. O cunhado da vítima, Paulo Sérgio Zick, manifestou tristeza por meio das redes sociais. Segundo Paulo, "a notícia foi recebida com um misto de dor, raiva, insegurança e injustiça". Acompanhe o relato:
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