A suspeita de que o menino de 2 anos tenha sido entregue pela mãe para alguém está entre as hipóteses investigadas pela Polícia Civil. O primeiro depoimento da mulher ocorre nesta segunda-feira (8) e deve ajudar os investigadores a elucidar pontos do desaparecimento da criança, vista pela última vez em 30 de abril, em São José. na Grande Florianópolis.

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A mãe ainda não tinha sido ouvida porque estava internada na UTI. Segundo a polícia, ela recebeu alta do tratamento intensivo nesta segunda, mas permanecerá em atendimento em um hospital de Florianópolis.

A linha de investigação, também apontada por familiares e amigos, não é a única a ser apurada pela polícia, pois ainda não há muitos detalhes do paradeiro do menino, segundo a delegada Sandra Mara, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI).

— Nós ainda não sabemos se ela foi sequestrada, se ela [a mãe] entregou [a criança]. Estamos apurando o desaparecimento. A partir do momento que tivermos definido a circunstância de como ela desapareceu, podem até surgir outros crimes — explicou a delegada em entrevista à CBN Floripa.

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Investigação de desaparecimento de menino tem quebra de sigilo de celulares e aplicativos em SC

Ainda de acordo com a polícia, foram solicitadas a quebra de sigilo de celulares e aplicativos de transporte. A equipe aguarda o envio das informações para análise.

— Tomamos conhecimento na sexta-feira, final da tarde. Instauramos inquérito policial, representamos busca e apreensão nos locais indicados pela família e amigas da mãe da criança, mas elas restaram infrutíferas — pontua.

O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) desde sexta-feira (5). De acordo com a delegada Sandra Mara, o inquérito foi aberto após o desaparecimento ser informado pela avó e tios maternos.

De acordo com a polícia, quem tiver informações sobre o paradeiro da criança deve ligar no Disque 100.

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Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente e seguindo nossos preceitos éticos e editoriais, a NSC não identificará a criança que foi levada de Santa Catarina e encontrada em São Paulo no dia 8 de maio.

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