A Polícia Civil de Penha apura as circunstâncias da morte de uma menina de 12 anos em uma casa de veraneio na Praia do Poá, em Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina. Ela foi encontrada já sem vida com a marca de uma facada no pescoço no fim da tarde de sexta-feira. A mãe e o padrasto da menina são caseiros da residência onde ocorreu o crime e chegaram a ser levados à delegacia para prestar esclarecimentos, mas foram liberados logo depois.

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Segundo a Polícia Militar (PM), a primeira informação recebida era de que a menina teria sido vítima de um tiro, disparado por um estranho que estaria rondando a casa. O padrasto, que indicou o local aos policiais, estava com um facão na mão e afirmava que a menina havia sido atacada, conforme a PM.

Os policiais encontraram a garota na sala e perceberam que o ferimento foi feito com um objeto cortante, e não uma arma. Ainda de acordo com a PM, a mãe da menina, que estava junto do corpo, também segurava uma faca e alegou que estava tentando se proteger porque o estranho que havia ferido a menina ainda estava próximo.

A polícia chegou a suspeitar que se tratasse de algum foragido da penitenciária de Joinville, mas ninguém foi encontrado nas redondezas. Os policiais relataram ter desconfiado da mãe e do padrasto porque suas versões do ataque não condiziam.

O delegado responsável pelo caso, Daniel Dias, confirma que a mãe e o padrasto apresentaram versões um pouco diferentes para o que aconteceu.

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– Apesar de divergirem em alguns pontos, eles alegaram que uma terceira pessoa entrou lá e matou a menina – disse.

Além do casal, Dias também ouviu mais três vizinhos, mas nenhum confirmou ter testemunhado o crime. O delegado aguarda o laudo cadavérico e a perícia da cena do crime para ter mais informações sobre o caso.