A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar de onde partiu uma granada de fabricação caseira que foi lançada contra a Delegacia do Bairro Monte Alegre, em Camboriú, na noite de quinta-feira. A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) foi comunicada sobre o ocorrido e deve auxiliar nas investigações, já que, para a polícia, o atentado tem relação direta com outros ocorridos no Estado desde a noite de quarta-feira.

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A granada, fabricada com um cano de PVC e esferas metálicas, não chegou a estourar. A polícia suspeita que o objeto tenha sido lançado de dentro de um carro, que passou pelo menos duas vezes em frente ao prédio e bateu em uma placa de trânsito momentos depois.

O explosivo só foi identificado quando um policial Militar, que entrava na delegacia, viu o objeto junto ao muro. As imagens captadas pelas câmeras de segurança mostram que o policial chegou a segurar a granada nas mãos. Ao perceber que se tratava de um explosivo, a Polícia Civil acionou um perito para garantir que não ocorresse nenhum acidente. A bomba será descartada.

Testemunhas

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Durante toda a madrugada a Polícia Militar fez rondas pela região em busca de suspeitos, mas ninguém foi localizado. O delegado Rodrigo Coronha, responsável pelo caso, informou que pedaços do explosivo foram recolhidos para a busca por provas que levem aos responsáveis pelo atentado.

A polícia esperava que as câmeras de segurança da delegacia pudessem ajudar a esclarecer de onde partiu a granada, mas as imagens não captaram o momento do lançamento. Nos próximos dias, testemunhas serão ouvidas. A expectativa é que possam ajudar a esclarecer o caso.

Em Balneário Camboriú e Itajaí, os ônibus do transporte coletivo tiveram escolta na noite de quinta-feira para evitar que fossem alvo de atentados. Uma viatura da Codetran e um õnibus da Expressul foram alvo de bandidos.

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Ainda na noite de quinta, um carro foi incendiado no pátio de uma revenda de veículos em Itajaí. Em Florianópolis, em menos de uma horas dois ônibus foram atacados.