Uma recém-nascida foi levada, na madrugada desta terça-feira (21), à Maternidade Darcy Vargas, em Joinville. Conforme as primeiras informações, uma mulher teria deixado a menina com uma enfermeira e afirmou tê-la encontrado em uma lixeira. Entretanto, a informação ainda está sendo investigada pela polícia.

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Depois disso, a mulher teria saído do hospital sem deixar mais informações, identificação e contatos. A polícia, agora, investiga se ela teria alguma relação direta com a criança, ou se de fato a encontrou na lixeira.

Em entrevista à NSC TV, a delegada responsável pelo caso, Débora Mariani Jardim, informou que os depoimentos de funcionários do hospital e de estabelecimentos comerciais da redondeza já estão sendo recolhidos e a investigação ainda está em fase inicial.

A polícia também busca imagens das câmeras de monitoramento interno para localizar a mulher, saber o que realmente aconteceu e as circunstâncias nas quais a criança foi deixada no hospital.

O inquérito já foi aberto, outras testemunhas devem ser ouvidas durante a tarde desta terça e durante a semana. A polícia busca recolher pistas e provas para ajudar na investigação.

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— Tomamos conhecimento pela manhã e, até o momento, estamos tomando todas as providências para tentar identificar quem abandonou o bebê no hospital. Várias informações já chegaram até a gente. É uma menina recém-nascida, e passa bem. Todas as diligências já estão sendo tomadas — reforçou.

A menina está na Maternidade Darcy Vargas e, agora, todo o trabalho de assistência social está sendo realizado pelo hospital. O serviço deve comunicar o juizado da Infância e da Juventude da Comarca de Joinville, que vai dar andamento ao processo e, assim, definir se a criança será destinada a um abrigo ou encaminhada à adoção. Mas antes, a pessoa que a deixou no hospital precisa ser identificada, assim como as motivações a serem apuradas.

Estado de saúde não foi divulgado

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina informou por meio de nota que não forneceria o estado de saúde da criança. Leia na íntegra:

“A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, seguindo orientação do Conselho Federal de Medicina (CFM), não fornece o estado de saúde e não comenta informações de pacientes internados ou que venham a óbito na rede de assistência estadual.

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Essa medida, que resguarda o paciente e equipe profissional, tem amparo no Código de Ética Médica, Capítulo IX, Artigo 75, em que é vedado "fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, em meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente". Ainda no Artigo 73, parágrafo único, a divulgação permanece vedada "mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido". Os interessados podem ler, na íntegra, no site do CFM.”

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