A esposa do primeiro-ministro israelense, Sara Netanyahu, foi interrogada pela Polícia nesta quinta-feira, em Lod (centro), por suspeitas de que o casal usou dinheiro público para fins privados.

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Aprovada em julho passado pelo procurador-geral do Estado, Yehuda Weinstein, a investigação trata de acusações sobre o uso de recursos públicos por parte do casal Netanyahu para sua residência privada em Cesarea (oeste).

A denúncia foi feita pelo antigo mordomo do gabinete do premiê, Meni Naftali, que havia sido demitido.

Segundo a imprensa local, as investigações teriam revelado a transferência para a casa dos Netanyahu de móveis para jardim, adquiridos com dinheiro público e oficialmente destinados à residência do premiê em Jerusalém.

Os Netanyahu também teriam solicitado os serviços de Avi Fahima, um eletricista amigo da família e antigo membro do Comitê Central do Likud, partido do premiê, para consertos privados às custas dos contribuintes.

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O eletricista também é suspeito de ter inflado suas faturas, de acordo com a imprensa local.

Em outubro, Sarah Netanyahu compareceu ao Tribunal do Trabalho de Jerusalém para responder às acusações de outro ex-funcionário da residência do premiê. O demandante reivindica 500.000 shekels (cerca de 118.000 euros) ao casal de ex-patrões, como indenização pelos maus-tratos psicológicos que teria sofrido.

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