Um dia depois do Ministério Público (MP) denunciar quatro torcedores do Grêmio pelos atos de injúria racial contra o goleiro Aranha, do Santos, na partida entre os dois clubes no dia 28 de agosto, pela Copa do Brasil, a Polícia Civil identificou e indiciou uma quinta pessoa nesta quarta-feira. Lucas Fernandes da Rocha, 21 anos, se apresentou na 4ª DP, mas disse que só fala em juízo.
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Entre os denunciados pelo MP estão Patrícia Moreira da Silva, flagrada por câmeras de televisão chamando o goleiro de “macaco”. A Promotoria do Torcedor pediu a proibição imediata dos denunciados de entrarem em estádios de futebol durante os jogos do Grêmio. Conforme o promotor José Francisco Seabra Mendes Júnior, eles devem se apresentar a uma Delegacia de Polícia uma hora antes e permanecerem no local uma hora depois das partidas do tricolor gaúcho.
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Pela lei, a pena prevista em casos de injúria racial é de um a três anos de prisão. Porém, as quatro pessoas podem converter a pena pelo impedimento de frequentarem jogos do Grêmio, como mandante ou visitante, pelo prazo de um ano.
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Além disso, o Ministério Público manifestou o interesse de que a Polícia Civil prossiga na identificação de outros três torcedores, os quais teriam cometido o mesmo crime, mas não foram indiciados.
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