A Polícia Civil concluiu investigação e indiciou a avó e seu companheiro por estupro de vulnerável contra uma criança em Araquari. A idade da menina não foi divulgada, mas foi confirmada a gravidez de aproximadamente cinco meses.

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O conselho tutelar recebeu denúncia sobre uma criança que estaria sendo vítima de abusos sexuais e aparentava estar grávida. Os conselheiros foram até o local e confirmaram a veracidade da denúncia. Durante o atendimento, surgiram indícios de que o autor do abuso seria o companheiro da avó

Foi solicitado o apoio da Polícia Militar e todos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia de Araquari, onde foram iniciadas as investigações.

Segundo a Polícia Civil, gravidez da vítima foi comprovada. Em seguida, foram realizadas perícias, atendimentos psicológicos e ação conjunta da Polícia Civil, Conselho Tutelar, Ministério Público e serviços sociais para proteger a criança e solucionar o caso.

Foi representada pela prisão dos envolvidos, porém o Ministério Público e o Poder Judiciário indeferiram o pedido naquele momento, optando por impor apenas medidas de proteção para impedir que os envolvidos tivessem contato com a vítima.

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De acordo com a Polícia Civil, as investigações identificaram e comprovaram que a criança sofreu abusos sexuais por parte do companheiro da avó e que ela também tinha conhecimento dos abusos. Os dois estão em local desconhecido, segundo a polícia.

Como denunciar:

190 – Polícia Militar

181 – Polícia Civil

100 – Disque Direitos Humanos

(47) 3455-1837 – Conselho Tutelar de Joinville

Se a violência sexual acabou de acontecer e a criança tem algum sintoma físico, ela deve ser imediatamente encaminhada a um hospital especializado no atendimento infantil. No caso de Joinville, este lugar é o Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria. Lá, os profissionais são capacitados para seguir o protocolo e acionar os órgãos responsáveis.

Quando o abuso sexual já aconteceu há algum tempo e não há nenhuma marca física, o denunciante pode registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso ou acionar o Conselho Tutelar de sua cidade. Denúncias anônimas também podem ser feitas pelo Disque 100 ou no próprio Conselho Tutelar.

Após o registro da ocorrência, a delegacia ou o conselho fica responsável por encaminhar a criança ao atendimento em um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Lá,o atendimento será estendido a toda a família. Os pais têm a oportunidade de aprender a lidar com a situação do abuso sofrido pelo filho e ajudar na superação do trauma.

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