A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o assalto em Criciúma que ocorreu na última terça-feira (1º). O objetivo é apurar os possíveis desdobramentos do roubo à agência do Banco do Brasil. A informação foi divulgada pela GloboNews e confirmada pela reportagem do Diário Catarinense.
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A investigação do crime em Criciúma continua a cargo da Polícia Civil, mas o inquérito da PF vai mirar se existe alguma relação do assalto com a atuação de facções criminosas, além de possíveis ligações entre o crime em SC e o roubo registrado no dia seguinte na cidade de Cametá, no Pará.
O inquérito do órgão federal vai investigar também o possível crime de lavagem do dinheiro roubado da agência em Criciúma. A PF ainda não informou se a investigação será feita pela unidade de Santa Catarina ou se ficará em Brasília.
Até a tarde desta quinta-feira (3), nove prisões de pessoas suspeitas pelo assalto em Criciúma já haviam sido efetuadas. As prisões ocorreram em SC, no Rio Grande do Sul e também em São Paulo, e a polícia ainda investiga a ligação das pessoas com o assalto.
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O assalto
Conforme a polícia, cerca de 30 homens encapuzados atuaram no assalto à agência bancária. A ação teve início no fim da noite de segunda (30), por volta das 23h50min, e se estendeu ao longo da madrugada de terça.
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Os criminosos provocaram incêndios, bloquearam ruas e acessos à cidade, atiraram contra o BPM e usaram pessoas como escudos – a polícia estima que entre 10 e 15 pessoas foram feitas reféns, seis delas funcionários do Departamento de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma que pintavam faixas nas ruas da cidade.
Desde então, esforços policiais e da perícia levam a investigação em direção aos suspeitos. O andamento das investigações do grande assalto já apontou que os bandidos teriam ficado ao menos três meses na cidade organizando o crime, chegou ao galpão utilizado pelos criminosos em Içara, à suposta identificação de um dos envolvidos e à prisão de suspeitos.