A Polícia Federal (PF) vai transferir, nesta segunda-feira, para Curitiba, dois presos da 29ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada em Brasília. Nesta manhã, por determinação do juiz Sergio Moro, a PF prendeu o ex-tesoureiro informal do PP João Cláudio Genu, absolvido na Ação Penal 470, o processo do mensalão, e o sócio dele, Lucas Amorim Alves.
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Ambos são acusados de receber propina no esquema de corrupção investigado na Petrobras.
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A defesa do empresário Humberto do Amaral Carrilho, que também teve prisão decretada por Sergio Moro, informou aos delegados que o acusado está na Europa e já providenciou retorno ao Brasil para se entregar à Polícia Federal.
Mais cedo, em entrevista coletiva, a força tarefa do Ministério Público Federal (MPF), responsável pelas investigações da Lava-Jato, informou que Genu e Amorim receberam, por meio de empresas, mais de R$ 7 milhões “sem qualquer justificativa ou identificação de origem”. Desse total, estima-se que R$ 2 milhões eram referentes a propinas.
A 29ª fase da Lava-Jato foi batizada de Repescagem porque faz referência a fatos semelhantes investigados no processo do mensalão.
A assessoria do PP informou que a “Justiça está fazendo seu trabalho e quando terminar as investigações a gente saberá a verdade”.
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*Agência Brasil