A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18) a Operação Vênus, que investiga o contrabando de toxina botulínica, utilizada por clínicas estéticas para o botox. A investigação teve mandados cumpridos em Florianópolis. A suspeita é de que esteja sendo comercializada uma substância de marca não autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Além da capital catarinense, a operação foi deflagrada nos municípios de São Paulo (SP), Leme (SP), Osasco (SP) e Céu Azul (PR). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, e os responsáveis poderão responder pelo crime de contrabando.
A toxina botulínica (Botox)
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a toxina botulínica é uma proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Quando administrada oralmente em grandes quantidades, bloqueia os sinais nervosos do cérebro para o músculo, causando paralisia generalizada, chamada botulismo.
No entanto, se a toxina for injetada em quantidades muito pequenas, em um músculo facial específico, apenas o impulso que orienta este músculo será bloqueado, causando o relaxamento local. Assim, a substância impede que os músculos por baixo das linhas de expressão se movam, fazendo com que as rugas indesejadas do rosto sejam amenizadas.
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*Sob supervisão de Jean Laurindo
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