O delegado chefe da Polícia Federal em Chapecó, Oscar Biffi, vai solicitar mais prazo para a conclusão dos laudos periciais do corpo do vereador Marcelino Chiarello, encontrado morto no dia 28 de novembro de 2011, em sua casa.

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O prazo para conclusão, que já foi prorrogado outras vezes, termina no dia 18 de janeiro. Mas, segundo o delegado, um novo prazo é necessário para a conclusão dos laudos periciais. O pedido deve ser encaminhado ao juiz da 1ª Vara Criminal do Fórum de Chapecó, Jefferson Zanini. A Polícia Federal entrou na investigação por solicitação do Ministério Público.

A Polícia Civil investigou o caso por cerca de três meses e não chegou a uma conclusão sobre a morte do vereador, se teria havido homicídio ou suicídio.

O delegado Ronaldo Moretto afirmou no inquérito que a morte foi por enforcamento, mas não havia elementos suficientes para dizer se foi um suicídio ou outra pessoa que provocou o enforcamento.

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O motivo foram os laudos contraditórios do Instituto Geral de Perícias. O primeiro laudo, feito pelo médico Antonio de Marco, de Chapecó, apontou para homicídio. Laudos complementares apontaram para suicídio. Em virtude da repercussão do caso na comunidade o Ministério Público decidiu dar sequência na investigação.

O corpo do vereador foi exumado no dia 11 de julho do ano passado. Ele foi levado para o Centro Médico Legal da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto-SP.

Lá o corpo ficou 10 dias antes de retornar. Mas algumas amostras ficaram para exames mais detalhados.

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O corpo passou por exames de ressonância magnética e tomografia, entre outros, para verificar as causas de algumas lesões que não ficaram claras nos laudos do Instituto Médico Legal e Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina. Havia dúvidas sobre a fratura no nariz e uma lesão no crânio.

Após o esclarecimento da causa da morte é que a Polícia Federal vai saber se há um crime para ser investigado ou não.