A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira mais uma fase da Operação Lava-Jato no país. Em Florianópolis, segundo informações do portal G1, o alvo foi o ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro (Detro), Rogério Onofre de Oliveira. Advogado e ex-prefeito de Paraíba do Sul entre os anos de 1997 e 2004, Onofre foi preso no começo da manhã em Jurerê Internacional sob suspeita de receber cerca de R$ 40 milhões em propina. O ex-diretor do órgão que fiscaliza o sistema de transporte no Rio de Janeiro havia sido nomeado em 2007 pelo então governador Sérgio Cabral para fiscalizar o transporte do Rio.
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De acordo com a PF catarinense, as operações estão concentradas no Rio, mas há ações em Florianópolis e Curitiba. Na Capital catarinense, a PF não confirmou se Onofre estava morando no Estado ou se passava férias na cidade. Segundo o delegado federal Luiz Carlos Korff, o ex-presidente da Detro foi levado para a sede da PF e deve ficar no local até a noite, quando embarcará em um avião para o Rio de Janeiro. Além do mandado de prisão, os policiais fizeram uma busca por documentos no local em que o ex-presidente estava.
Além de Onofre, a força-tarefa da Lava-Jato cumpre outros oito mandados pelo país. A primeira ação foi feita contra Jacob Barata Filho, um dos maiores empresários do ramo de ônibus do Rio. Barata Filho foi detido no Aeroporto Internacional Tom Jobim ao tentar embarcar para Lisboa, Portugal, ontem à noite. Já Lelis Teixeira, ligado à Federação dos Transportes do Rio, foi preso nesta manhã.
Todas as prisões desta fase da Lava-Jato foram expedidas pelo Juiz Macelo Bretas, da 7º Vara Federal do Rio, e são baseadas nas delações do ex-presidente do Tribunal de Contas do Rio, Jonas Lopes e do doleiro Álvaro Novis.
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