O Instituto Geral de Perícias, a Polícia Militar e a Polícia Civil de Criciúma realizaram, nesta quinta-feira, a reconstituição do crime que causou a morte da médica de 35 anos, Mirella Maccarini Peruchi. A médica morreu após ser baleada em uma tentativa de assalto no bairro Michel na noite do dia 27 de abril.
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Médica morre em tentativa de assalto em Criciúma
A polícia fez a reconstituição com base nas versões do viúvo da médica, o neuropediatra Jaime Lin, e de outra testemunha assaltada na mesma noite. O objetivo era determinar a proximidade em que as vítimas estavam dos assaltantes para avaliar se era possível reconhecer os dois. O processo terminou por volta das 14h20.
Nenhum dos dois acusados de cometer o crime participou da reconstituição. Gabriel Alves Ferreira, o “Moita”, 22 anos, tinha passagens pela polícia e se entregou três dias após a morte de Mirella, mas nega que tenha envolvimento no latrocínio.
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O outro, um adolescente de 17 anos, é autor confesso do crime e está detido no Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) de Tubarão. Segundo o delegado Ulisses Gabriel, a polícia considerou que a participação do menor na reconstituição não era necessária pois não havia, da parte dele, uma alegação de legítima defesa que precisasse ser demonstrada.
Suspeito de matar médica em Criciúma se entrega à polícia
Reconstituição contou com a participação de viúvo da vítima e testemunha. Foto: Kiara Domit / Agência RBS
De acordo com o delegado, o desencadeamento dos fatos mostraram que as testemunhas tinham plena visão dos assaltantes pois a rua é clara e eles estavam muito próximos uns dos outros. O laudo final do crime deve sair em 10 dias.
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O primo de Mirella, Jucinei Rosani, esteve no local e protestou contra o crime.
– A gente tem que se mobilizar para que isso acabe de uma vez por todas. A revolta da família e da sociedade é grande. Temos que continuar pressionando por melhores condições de segurança – disse.
* com informações da repórter Kiara Domit