Divididos em cinco estados do país, cerca de 400 policiais civis deflagraram na manhã desta quarta-feira a Operação Reflexo, que busca desarticular uma quadrilha especializada no tráfico de drogas sintéticas em todo o Brasil. De acordo com as investigações, as substâncias vindas do Uruguai, Paraguai e Europa eram armazenadas em Santa Catarina e distribuídas para os Estados. As vendas eram feitas principalmente em eventos de música eletrônica.

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Em SC, a operação se concentra nas cidades de Balneário Camboriú, Itajaí, Navegantes e Camboriú. Ao longo das últimas horas, cerca de 90 policiais que trabalham no Estado cumpriram 12 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão. Os presos serão levado ainda nesta quarta-feira para a sede da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis, e para o Rio Grande do Sul – onde as investigações se concentram.

Até o momento, conforme explicou o delegado Anselmo Cruz, não é possível saber a quantidade de drogas e o número correto de “pessoas detidas e presas em flagrante”. No entanto, segundo informações preliminares, em Itajaí os mandados de busca foram cumpridos em quatro apartamentos, onde foram apreendidos ecstasy, maconha e skank – e duas pessoas foram presas. Já Balneário Camboriú, um dos alvos foi um escritório de advocacia, mas não se sabe o que os agentes encontraram no local.

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Policiais do Denarc se preparam para deflagrar operação
Policiais do Denarc se preparam para deflagrar operação (Foto: Policia Civil / Divulgação)

Coordenada pelo delegado Thiago Lacerda, titular da 2ª Delegacia do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), do Rio Grande do Sul, a ação é resultado de mais de 10 meses de investigação. Durante a apuração, agentes se infiltraram em festas, principalmente no litoral norte gaúcho, e se aproximaram de traficantes para identificar os líderes do esquema.

No país foram cumpridos 81 mandados em 15 cidades de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul – 47 de busca e apreensão e 34 de prisão temporária.

Com apoio de Jaqueline Sordi e Dagmara Spautz

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