Cerca de 100 manifestantes tomaram a frente da passeata, que era pacífica, próximo das 13h30, e começaram a atirar pedras, bolas de gude e coquetéis molotov, contra a polícia, nas proximidades do Castelão. Os policiais responderam com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.

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Segundo o coronel Werislek, por enquanto há registro de um manifestante e cinco policiais feridos. Um grupo apedrejou um ônibus que trazia torcedores ao estádio. Há um novo confronto.

A passagem de torcedores para o jogo entre Espanha e Itália, pela semifinal da Copa das Confederações, já havia sido liberada. Mas foi interrompida novamente.

Cinco mil pessoas se reúnem na manifestação. Há tropas de choque da Força Nacional de Segurança, bombeiros e ambulâncias. Os torcedores Mikhail Pinheiro e Ana Carolina Alves passaram pela barreira policial na hora do confronto. Com o resto coberto por um pano e os olhos marejados pelo efeitos do gás, a jovem resumiu:

– É o inferno.

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Segundo eles, não havia nenhuma orientação da organização do jogo sobre vias alternativas até o estádio.

– Ninguém nos disse nada, não tem outro jeito de chegar. Tivemos que passar mostrando os ingressos para os policiais – afirmou Mikhail.

A polícia segue avançando. Nos locais dos confrontos, há pneus queimados, muitas pedras e carros depredados.