Ao menos um policial e um criminoso morreram na residência do vice-presidente do Quênia, William Ruto, onde neste domingo a polícia encerrou um ataque iniciado no sábado por um número indeterminado de homens armados.
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No momento do ataque, Ruto e sua família não estavam na imensa propriedade, que tem vários edifícios e fica em Eldoret, 300 quilômetros ao noroeste da capital Nairóbi.
O ataque aconteceu 10 dias antes das eleições gerais, que devem ser muito disputadas e tensas. O atual presidente Uhuru Kenyatta e Ruto, seu companheiro de chapa, aspiram um segundo mandato e vencer o líder opositor Raila Odinga.
“A situação está sob controle”, afirmou o chefe da polícia do Quênia, Joseph Boinnet, ao anunciar o fim da operação, que duro 20 horas.
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O ataque começou no sábado ao meio-dia, quando vários homens armados feriram gravemente um policial e invadiram a propriedade.
Após a chegada da polícia, um criminoso se refugiou em uma sala de armas dos seguranças da residência, tomando como refém um membro das forças especiais, que foi morto, informou Wanyma Musiambo, comandante das operações de segurança no Vale do Rift.
“Tínhamos a impressão de que havia mais de uma pessoa atirando”, disse.
William Ruto havia saído da residência pouco antes do ataque para participar em um evento político, ao lado de Kenyatta.
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A eleição no Quênia acontecerá 10 anos depois dos mais violentos confrontos eleitorais da história do país, que deixaram quase 1.100 mortos durante protestos contra o resultado.
O Vale de Rift, onde fica a localidade de Eldoret, foi uma das regiões mais afetadas pela violência do fim de 2007 e início de 2008.
Nas eleições de agosto, que devem ser extremamente disputadas em um momento de elevada tensão, Kenyatta e Ruto tentarão obter um segundo mandato ante o candidato da oposição, Raila Odinga, e seu companheiro de chapa, Kalonzo Musyoka.
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Odinga afirma que teve a vitória roubada em 2007 e em 2013.
* AFP