A polícia grega disparou granadas de gás lacrimogêneo contra manifestantes que tentavam romper um cordão de segurança na Praça Syntagma, em frente ao parlamento, em Atenas. No local, milhares de pessoas protestaram contra as medidas de austeridade promovidas pelo governo grego.
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Mais cedo, a Comissão Europeia reiterou que pretende manter a Grécia na zona do euro, posição que é também defendida pelo eurogrupo. O porta-voz da comissão disse, em Bruxelas, que o grupo está confiante de que “o euro sobreviverá à essa tempestade e sairá mais forte da crise”.
As negociações finais entre o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, e os partidos políticos para a aprovação de um segundo plano de resgate coincidiram hoje com uma greve geral na Grécia, em protesto contra os cortes de gastos públicos.
Nas últimas três semanas, Papademos tem negociado com os representantes dos credores privados e com especialistas do Fundo Monetário, da União Europeia e do Banco Central Europeu. O objetivo da negociação consiste na celebração de acordos complementares que incluam novas medidas de austeridade para sanar a dívida do país.
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