Já tem um tempo que trouxemos aqui no Rolê uma entrevista com o Comandante da Polícia Militar de SC, Araújo Gomes, sobre a ocupação no Morro do Mocotó. Naquela ocasião, o Coronel deixou claro que uma das intenções era provocar aproximação sadia com a comunidade. Mas passado um bom tempo da presença da PM no cotidiano dos moradores, alguns já estão incomodados.
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Em conversa com cidadãos de bem que moram por lá, nada está sendo feito para que as partes sejam amigas ou para que projetos mútuos surjam. Na boa, se a polícia entra com o interesse de quebrar tabus, romper as barreiras do preconceito, eliminar os males e se tornar amiga, se faz necessário que outros braços governamentais, ONGs e iniciativas sociais, sejam ferramentas desta incursão do bem.
Do contrário, teremos mais do mesmo: opressão e oprimidos alimentando a distância histórica. Coronel, sei bem suas boas intenções, mas precisamos que outros braços lhe abracem nesta causa para que as coisas passem para o bem coletivo de fato.