As forças de segurança do Líbano anunciaram nesta sexta-feira que desmantelaram a maior rede de tráfico de escravas sexuais formada desde o início do conflito na Síria e que libertaram 75 mulheres, a maioria do país vizinho.

Continua depois da publicidade

As vítimas, que foram agredidas e violentadas, mostravam em alguns casos sinais de mutilação, segundo um comunicado das forças libanesas.

– Essa é a maior rede de tráfico sexual descoberta desde o início da guerra na Síria -disse uma fonte libanesa.

Leia mais

Quase 70% das mulheres já sofreram violência em universidades, diz pesquisa

Continua depois da publicidade

Para não morrer, mulheres agredidas se exilam em “casa invisível” na Capital

Mais de 40% das agressões contra a mulher envolvem alguém do convívio social

Segundo um comunicado, a operação ocorreu ao norte de Beirute, onde foi registrado o resgate das mulheres, que haviam sido agredidas e submetidas a métodos de tortura física e psicológica, forçadas à prática de atos sexuais, que depois foram gravados e distribuídos.

Dez homens e oito mulheres que vigiavam os apartamentos onde as vítimas eram mantidas como reféns foram detidos. A polícia também encontrou um bebê de oito meses, provavelmente filho de uma das mulheres resgatadas.

Antes da guerra na Síria, iniciada em 2011, mulheres do país já eram vítimas de exploração sexual no vizinho Líbano, mas, com o conflito, elas e as crianças sírias se tornaram mais vulneráveis.

Leia as últimas notícias de Mundo

* AFP