A Polícia Civil do Distrito Federal fechou um laboratório que produzia drogas sintéticas em larga escala em Joinville. A produção era feita em um sítio na área rural da cidade e os entorpecentes eram enviados para todos os Estados do país, além de abastecer também o Distrito Federal. As informações são do G1.
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Os agentes encontraram no sítio máquinas com capacidade de fabricar 4 mil comprimidos de ecstasy por hora. Também foram apreendidos 1 mil comprimidos prontos para entrega, material para produzir mais 50 mil unidades de ecstasy, R$ 5 mil em dinheiro e dois carros de alto padrão – avaliados em quase R$ 200 mil.
Além disso, um homem de 29 anos foi preso, mas a identidade do suspeito não foi revelada para não atrapalhar os trabalhos da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord). Desde o início das investigações, 12 suspeitos foram presos no Distrito Federal.
As investigações iniciaram em junho deste ano após a morte da jovem Ana Carolina Lessa, de 19 anos, depois dela participar de uma festa rave no Distrito Federal. O laudo da perícia constatou a presença de uma substância semelhante ao ecstasy em um nível mais potente do que o normal.
— É uma fabricação absolutamente rude, artesanal. Um erro na manipulação daquilo é fatal para um ser humano — disse o diretor da Cord, delegado Luiz Henrique Sampaio.
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Segundo o Cord, as drogas sintéticas saiam do laboratório em Joinville e eram levadas aos traficantes da região, que ficavam responsáveis pela distribuição para todo o País. A venda era feita por aplicativos e em grupos criados nas redes sociais. Os compradores faziam depósito bancário, a droga era enviada pelos Correios e depois revendida em festas.