As informações coletadas pela Polícia Civil desde a manhã desta segunda-feira apontam que criminosos ligados à facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) seriam os responsáveis pelo atentado a carros no Centro Administrativo do governo do Estado, em Florianópolis.

Continua depois da publicidade

A polícia acredita que esse e outros dois ataques ocorridos em série pela manhã na Capital e em Palhoça também são obras do PGC.

– Foi uma sequência orquestrada da facção. Estamos investigando desde os primeiros minutos que ocorreram. Não se admite ataque ao palácio (Centro Administrativo) em hipótese alguma e daremos resposta – disse o diretor da Polícia Civil na Grande Florianópolis, delegado Ilson Silva.

A região em que os carros foram incendiados no Centro Administrativo, nos fundos, não conta com câmeras e por isso não há imagens que possam levar a polícia a identificar os autores.

Continua depois da publicidade

No momento do ataque, por volta das 5h45min, o único soldado que fazia a guarda nos fundos tinha ido ao banheiro. Os criminosos então se aproveitaram da falta de vigilância e invadiram o local, onde trabalha o governador do Estado, Raimundo Colombo.

Policiais da 5a Delegacia de Polícia cuidam da investigação, que deverá contar com apoio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Governador está no comando da PM

A afronta dos bandidos em atacar a sede do governo do Estado causou mal-estar no Executivo e deixou as polícias ainda mais fragilizadas com a ação dos criminosos.

Continua depois da publicidade

Na tarde desta segunda-feira, desde as 17h, o governador está em uma reunião no comando da PM com a cúpula da segurança. O objetivo é definir novas estratégias para o combate à onda de atentados no Estado.