A polícia que investiga a execução do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator de uma facção criminosa de SP, e desconfia das atitudes da equipe de segurança da vítima. Gritzbach foi morto na tarde desta sexta-feira (9) por tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de Guarulhos. As informações são do g1.

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Em depoimento, os quatro seguranças afirmaram que o carro que buscaria o empresário quebrou enquanto se dirigia ao aeroporto. Com isso, apenas um dos quatro seguiu para fazer a proteção da vítima, enquanto os outros três aguardaram junto do carro quebrado.

Um dos investigadores afirmou à TV Globo que a atitude é suspeita, pois o mais lógico seria todos os quatro irem até o aeroporto e deixar o carro para trás, levando em consideração o risco que Gritzbach corria por ter delatado práticas criminosas de uma facção criminosa.

A investigação também aponta que Gritzbach poderia estar sendo monitorado desde sua saída de Goiás, pois ele foi emboscado logo em seu desembarque. A suspeita é que os matadores foram avisados do momento do desembarque para que o ataque fosse executado no momento em que ele pisasse para fora do saguão do aeroporto.

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Relembre o caso

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach estava retornando de Goiás com a namorada quando foi surpreendido por duas pessoas encapuzadas armadas saindo de um carro preto na área de desembarque do Terminal 2 do aeroporto.

Além dele, mais três pessoas ficaram feridas, sendo dois motoristas de aplicativo e uma mulher que aguardava na área de saída. Os feridos foram encaminhados em estado grave para o hospital, segundo investigadores.

Gritzbach chegou a ser atendido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. Os tiros partiram de um fuzil calibre 765.

A namorada do Vinicius foi embora antes da chegada da polícia, mas os investigadores a identificaram no começo da noite e a levaram para o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no Centro de São Paulo.

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Registros informam que também ocorreu um novo tiroteio próximo ao Hotel Pullman, nas redondezas do aeroporto de Guarulhos.

O Ministério Público de São Paulo revelou que ofereceu proteção a Antônio Vinicius Lopes Gritzbach em várias ocasiões, mas ele recusou todas as ofertas. Por outro lado, a defesa de Antônio Vinícius optou por permanecer em silêncio até o término das investigações. Enquanto isso, os principais suspeitos continuam foragidos.

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