Policiais catarinenses foram enviados a Mossoró, no Rio Grande do Norte, para atuarem nas buscas de criminosos que fugiram do presídio de segurança máxima da cidade. A dupla fugiu no dia 14 de fevereiro e, desde então, a caçada é reforçada por agentes especializados.
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De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, foram enviados seis policiais: dois da Coordenadoria de Operações Policiais com Cães (COPC), que guiarão cachorros na procura, e quatro da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), que darão apoio de segurança em perímetro.
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Na história do Brasil, esta é a primeira vez que ocorre uma fuga em um presídio de segurança máxima.
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Quem são os fugitivos
Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”.
Conforme informações do g1, os dois são naturais do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles são ligados a uma facção criminosa e foram transferidos ao presídio de Mossoró após se envolverem em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco. A rebelião resultou na morte de cinco detentos, três deles decapitados.
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A Penitenciária Federal de Mossoró integra o Sistema Penitenciário Federal (SPF), que conta com cinco penitenciárias federais de segurança máxima em todo país. Além de Mossoró, há presídios com o mesmo grau de segurança em Brasília (DF), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR).
Reforço nas buscas
Logo após a fuga, o Ministério da Justiça informou que acionou a Polícia Federal para recapturar os fugitivos e também para investigar as circunstâncias e eventuais responsáveis por esse episódio.
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Em fevereiro, 20 policiais que participaram da caçada ao assassino Lázaro Barbosa, em Goiás, foram integrados à equipe de buscas. Os agentes são ligados à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e integram um grupo considerado de elite da corporação, chamado de Grupo de Respostas Rápidas (GRR).
Outro grupo de elite, mas da Polícia Federal, chamado de Comando de Operações Táticas (COT), também enviou equipes para Mossoró.
Veja fotos das buscas
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