A Polícia Civil de Penha, em conjunto com a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Deic) e a Delegacia de Defraudações, prendeu nesta quinta-feira um homem suspeito de aplicar golpes em nome de uma empresa de telecomunicação. O homem de 20 anos se passava por um funcionário da operadora de telefonia e enviava boletos falsos para os clientes. A estimativa é que o prejuízo seja de mais de R$ 270 mil.
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Conforme relato da Polícia Civil, o suposto estelionatário teria sido descoberto após uma auditoria interna em um banco de Balneário Piçarras, que constatou que uma pessoa teria aberto conta usando documentos falsificados. O homem utilizava o nome falso de Geovane Erthal e é suspeito de ter aplicado golpes em diversas empresas de médio e grande porte do Estado.
O suspeito foi preso em flagrante na agência do banco em Balneário Piçarras, quando tentava sacar mais de R$ 49 mil. De acordo com as investigações, foram emitidos boletos falsos que totalizam R$ 1.087.786,00. No entanto, teriam sido liquidados pelo homem somente R$ 271.275,81.
Aos policiais, o suspeito teria confessado o crime e informado que agia com outras quatro pessoas – presas na semana passada tentando abrir uma conta em um banco de Camboriú com documentação falsa. A polícia acredita que mais pessoas estejam envolvidas nos crimes. O homem será encaminhado nesta sexta-feira ao presídio da Canhanduba, em Itajaí.
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Como o golpe era aplicado
Segundo a Polícia Civil, o suspeito se passava por um funcionário de uma operadora de telecomunicação e contatava empresas que utilizam esses serviços alegando que a fatura encaminhada apresentava problemas. Durante o contato, o homem repassava uma nova fatura para o cliente com o código de barras alterado. Assim o valor pago era transferido para a conta criada com documentos falsos.
Para consolidar o golpe, a polícia explica que o suspeito possuía informações privilegiadas, de valores e vencimentos dos boletos, que somente funcionários da empresa teriam acesso.