Verão é época em que as pessoas estão mais relaxadas, de férias, curtindo a família e os amigos. É exatamente este estado de distração o preferido dos assaltantes que atacam residências.
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Os ladrões não se intimidam nem durante as festas. Em Florianópolis ocorreram dois assaltos no Natal e um no Revéillon, em 2011.
Este tipo de crime está crescendo no Estado, na temporada, conforme dados da Polícia Civil. Maior circulação de dinheiro atrai mais criminosos.
Titular da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) da Capital, delegado Luis Felipe Rosado observa que o assaltante pega a vítima desprevinida.
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_O elemento surpresa é importantíssimo. O criminoso quer pegar a vítima de surpresa. E a partir do momento que consegue render uma pessoa, ele rende o restante da família. O padrão é render quando a vítima está chegando ou saindo de casa_disse Rosado.
Foi assim com moradores de Jurerê Internacional, em Florianópolis, rendidos por uma quadrilha quando chegavam em casa, domingo passado. Cinco adultos e um bebê ficaram reféns.
O policial falou sobre alguns cuidados importantes para se proteger, como a velocidade do portão da garagem, por exemplo. Se o portão é lento, o morador fica mais tempo do lado de fora e mais vulnerável.
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Manter portas e janelas fechadas à noite também é importante. Tem gente que deixa a porta da frente aberta para entrar um vento nas noites de verão. Este hábito pode facilitar a ação de ladrões.
O medo das vítimas mulheres é o estupro. O delegado Rosado observa que o ladrão profissional não comete este tipo de crime porque é condenável entre eles. Inclusive, estuprador fica preso em cela separada dos outros.
Normalmente o estupro é praticado por dependentes químicos sob efeito de droga, que costumam recuar diante de obstáculos como alarmes.
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O perfil do assaltante de casas que rende famílias tem entre 16 e 23 anos de idade, é homem e tem primeiro grau incompleto. E atira para matar, se necessário.
_Ele não tem mais nenhuma perspectiva na vida. Faz o que for necessário para roubar. É sempre bom lembrar que jamais se deve reagir. A vítima deve ficar muito atenta, principalmente durante as festas, época em que se acha que nada vai acontecer_concluiu o delegado.