A Polícia Civil vai solicitar uma nova avaliação do laudo cadavérico da morte do vereador Marcelino Chiarello, ocorrida no dia 28 de novembro. Os delegados Ronaldo Neckel Moretto e Augusto Mello Brandão receberam nesta semana os laudos pericial, cadavérico e do local do crime, encaminhados pelo Instituto Geral de Perícias. No entanto eles não ficaram satisfeitos com o resultado do exame cadavérico.

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– Há pontos inconclusivos – aponta o delegado Brandão.

Ele não quis comentar sobre boatos de que o laudo teria apontado suicídio. No entanto, afirmou que o caso está sob segredo de justiça.

– Se foi homicídio ou suicídio só vamos falar no final do inquérito.

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O delegado Moretto afirmou que o pedido de segredo de justiça foi solicitado na semana passada sob o pretexto de “não prejudicar as investigações”.

Brandão disse que a Polícia quer a opinião de outro médico sobre o exame cadavérico e que vai aguardar os resultados. O certo é que uma nova prorrogação do inquérito será solicitada. Neste sábado, a morte de Chiarello completa dois meses.

No dia da morte, a primeira impressão era de suicídio. Mas posteriormente os própios delegados consideraram que o suicídio era forjado e começaram a tratar o caso como homicídio.

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O atestado de óbito indicou como causa da morte a asfixia, causada pela fita em que o vereador foi encontrado enforcado na janela de casa, e por traumatismo craniano, causada por uma pancada na cabeça.

Brandão disse que, mesmo sem uma posição conclusiva, a Polícia Civil segue as investigações. Na semana passada foram tomados vários depoimentos.

– Precisamos esclarecer todos os pontos – concluiu.