A Polícia Científica confirmou, nesta quarta-feira (28), que o pescador João Carlos dos Santos Leal, de 52 anos, morreu afogado no naufrágio na Praia do Pântano do Sul, em Florianópolis. O caso aconteceu na quinta-feira passada (22), mas a causa do óbito ainda não havia sido esclarecida. A partir de agora, a investigação deve avançar, segundo o delegado Abel Bovi.
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A conclusão do laudo do corpo indica que a vítima sofreu asfixia por afogamento. A partir da resposta do Instituto Médico Legal (IML), o naufrágio passa a ser relevante na apuração sobre a morte do marinheiro e o contexto que levou o barco a afundar será investigado.
— A gente vai deflagrar o inquérito policial e também pretendemos expedir um ofício à Capitania dos Portos para verificação da regularidade da documentação da embarcação e eventuais procedimentos de verificação e retirada do barco — adiantou o delegado responsável pelo caso.
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A Capitania dos Portos de Santa Catarina confirmou à reportagem que o ofício da 2ª Delegacia de Polícia deu entrada na Marinha do Brasil na tarde desta quarta-feira (28). No entanto, o ofício deve ser respondido formalmente e as ações devem ser avaliadas antes de confirmar a retirada da embarcação do mar.
A submersão do barco de pesca aconteceu por volta das 6h45min da quinta-feira passada (22). Mais de 20 tripulantes homens estavam à bordo quando a embarcação afundou no litoral sul da Capital. De acordo com os relatos recebidos pela Civil, o naufrágio aconteceu de forma repentina e sem causa aparente. Em depoimento à polícia, o irmão do pescador morto, que também estava no incidente, relatou que “do nada” João Carlos apareceu boiando de bruços.
A situação será apurada pelos investigadores da Civil e todos os outros pescadores que saíram ilesos do naufrágio devem ser ouvidos pela polícia. A partir disso e da análise de materiais, novos detalhes devem ser agregados ao inquérito.
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Além disso, as causas do naufrágio estão sendo apuradas por meio de um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) cujo prazo para finalização é de 90 dias, de acordo com a capitania.
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Situação da embarcação submersa
De acordo com a Marinha do Brasil, a situação da embarcação submersa não mudou nos últimos dias. Barreiras de contenção foram instaladas no local do naufrágio e foi realizada a selagem do tanque de combustível, para evitar possível vazamento do combustível.
Ainda não há data para a reflutuação da embarcação.
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