A Polícia Civil de Tubarão, no Sul de Santa Catarina, começou a ouvir os pais das crianças que estudavam na escola onde trabalhava a professora presa por agressão. O delegado Rubem Antônio Teston da Silva, que coordena a investigação, prefere não dar detalhes sobre o caso que corre em segredo de Justiça.

Continua depois da publicidade

A mulher de 29 anos foi presa segunda-feira depois de ser filmada agredindo uma criança de um ano e meio no local de trabalho na frente de outros alunos.

Esta face inicial dura 10 dias, que é o prazo para a polícia entregar ao judiciário os primeiros levantamentos da investigação. A partir daí o juiz pode decidir por prorrogar a data para que sejam colhidas mais informações ou até mesmo liberar a professora. O delegado acredita que, pela complexidade do caso, é possível que o prazo seja prolongado. Mas afirma que os próximos passos da investigação não serão divulgados. Nem mesmo o nome da mulher ou da escola foram divulgados pela polícia.

Terça-feira, pais procuraram a delegacia de Capivari de Baixo para afirmar sobre a suspeita de que ela tenha agredido outras crianças em outra creche. Ela trabalhava no turno da manhã no município e à tarde em Tubarão, onde as investigações estão centralizadas.

Continua depois da publicidade

Pela apuração do DC, a professora Hellen de Souza Cunha, de 29 anos, foi flagrada em um vídeo maltratando um menino de um ano e meio durante quase dois minutos. O crime aconteceu no interior do Centro de Educação Infantil Recife e diante de outras crianças. Ela foi encaminhada ao Presídio Regional de Tubarão. A forma como o vídeo foi conseguido pela polícia está sendo mantido em sigilo.

No vídeo de 1m52s, a suspeita aparece sentada em uma cadeira ao lado da vítima. Ela grita com o menino e o coloca de forma violenta sobre uma mesa e depois em uma cadeirinha. Assustada, a criança não para de chorar, o que irrita ainda mais a professora. A agressão aconteceu dentro de um ambiente da creche, diante de várias outras crianças. A mulher trabalhava há 11 anos como professora.

Confira o vídeo que mostra o flagrante de maus-tratos: