Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil do Paraná para apurar as causas do deslizamento de terra que interditou a BR-376, próximo à divisa entre Santa Catarina e o Paraná. Ao todo, duas pessoas morreram e 12 foram resgatadas com vida no acidente que ocorreu na segunda-feira (28). A pista segue interditada e sem previsão de liberação. As informações são do g1 PR.
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De acordo com a polícia, a investigação será feita pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) de Curitiba. O objetivo é apurar as causas e as possíveis responsabilidades pelo acidente. Ao menos duas testemunhas foram ouvidas neste sábado (3), segundo a reportagem da RPC.
Por nota, a Arteris Litoral Sul informou que a “irá prestar todos os esclarecimentos necessários à Polícia Civil para contribuir com a elucidação do caso”.
Bombeiros confirmam segunda morte em deslizamento na BR-376, entre SC e PR
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O Ministério Público Federal (MPF) também abriu um procedimento para investigar a “eventual possibilidade” da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no deslizamento. Em coletiva, dois dias após o acidente, a polícia afirmou que a decisão sobre o fechamento da rodovia era de responsabilidade da Arteris. Já a concessionária alegou que ainda era prematuro apontar as causas do acidente.
A BR-376 está há cinco dias interditada nos dois sentidos e segue sem previsão de liberação. Nesta sexta-feira (3), o governo do Paraná encerrou as buscas por desaparecidos no local após as equipes acessarem todos os pontos onde poderiam estar vítimas e veículos. Ao todo, três carros e seis caminhões foram retirados.
Duas pessoas pessoas morreram no acidente: João Pires, de 60 anos, e Márcio Rogério de Souza, de 51 anos. Ambos eram caminhoneiros.
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