Foram três ligações em cerca de dez minutos. Na primeira, a denúncia do homem do outro lado da linha avisava o Copom que sua ex-mulher estava em sua casa o agredindo e ameaçando colocar fogo no imóvel. Na segunda, ele pedia que a Polícia Militar chegasse logo no local. Na terceira, avisava que a casa já estava pegando fogo. O caso ocorreu na noite de quarta-feira, 31, no bairro Glória, em Joinville. Nesta quinta-feira, a Polícia Civil pretende dar início ao inquérito sobre a causa do incêndio que destruiu parcialmente a casa de alvenaria em pouco mais de meia hora.
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O delegado da Polícia Civil Luis Felipe Fuentes já realizou o pedido para verificar se uma perícia já foi realizada no imóvel ou se ainda será necessário acionar o Instituto Geral de Perícias (IGP) para que esta vistoria seja realizada. A perícia é o primeiro passo para saber onde o fogo começou e de que forma, caso tenha sido provocado por alguém.
Depois, o delegado pretende ouvir o proprietário da casa e as testemunhas da briga e do incêndio, e, por fim, a suspeita do crime. Uma vizinha contou à Polícia Militar que ouviu a discussão e que a mulher suspeita de começar o incêndio teria anunciado ao proprietário que ele podia “ir ver sua casa pegando fogo”. Depois, teria entrado em um Fox vermelho dirigido por outra mulher e deixado o local.
Para o delegado, estes relatos só serão considerados parte da investigação depois que forem colhidos na delegacia e oficializados pelo proprietário da casa e pelas testemunhas. Enquanto não houver intimação, a suspeita ainda não pode ser considerada foragida.
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