A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Itajaí divulgou imagens do suspeito de ter postado o pacote com sucos envenenados que acabaram matando uma criança de oito anos e deixou um rapaz de 21 internado em estado grave. Segundo a Polícia Civil, a bebida teria provocado intoxicação por elemento estranho inserido de forma clandestina nas embalagens. A fabricante nega ter enviado produtos às vítimas e está colaborando com a investigação.

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A DIC revelou que a postagem dos sucos foi feita na agência dos Correios de Camboriú no dia 26 de setembro, por volta das 13h – dois dias antes do envenenamento das duas vítimas. Imagens repassadas pelos Correios aos investigadores mostram um homem que, segundo a DIC, é suspeito de ter feito a postagem.

No vídeo, ele está de boné, óculos escuros, um curativo no rosto e uma faixa imobilizando o braço. No entanto, a polícia alerta que os machucados podem ter sido simulados. O suspeito permanece por 22 minutos na agência, posta uma caixa que estava em uma sacola e deixa o local mancando. As imagens foram divulgadas com um comunicado em que a DIC solicita a ampla difusão das imagens para ajudar na identificação do suspeito. A nota é assinada pelo delegado Weydson da Silva.

Familiares da criança e do rapaz que foram vítimas da intoxicação não conseguiram identificar o suspeito. Com isso, a DIC pede a ajuda da comunidade para obter mais informações, que podem ser repassadas pelo telefone (47) 3398-6276, pelo e-

mail dicitajai@pc.sc.gov.br ou pessoalmente na DIC (Rua José Pereira Liberato, 1.982, São João, Itajaí).

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Entenda o caso

Em 28 de setembro, a mãe do rapaz de 21 anos, que mora no bairro São Vicente, em Itajaí, recebeu pelo Correio seis caixas de suco. A cunhada dele teria aberto o pacote e ele teria ingerido uma das bebidas e oferecido outra a um garoto de oito anos que morava na casa ao lado. Ambos passaram mal e foram internados em estado grave, com forte suspeita de envenenamento. O garoto morreu no dia 30 e o rapaz recebeu alta na quarta-feira. Laudos periciais ainda estão em fase de elaboração e a DIC segue investigando o caso.