Pouco mais de um mês depois do assassinato de Vilmar de Souza Júnior, 29 anos, ao lado do Mercado Público, no Centro de Florianópolis, a Delegacia de Homicídios da Polícia Civil concluiu o inquérito e agora o caso tramita na Vara do Tribunal do Júri. No documento, o delegado Ênio de Matos pede a prisão preventiva dos dois acusados pelos disparos e a conversão da prisão temporária de Danilo de Souza, suspeito de ser mandante do crime, em preventiva.

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O Ministério Público já se manifestou pela prisão preventiva, mas a Justiça ainda não deu parecer. Assim, os acusados no inquérito permanecem como suspeitos. Danilo de Souza já está preso, enquanto os outros dois envolvidos estão foragidos. De acordo com o promotor de justiça responsável pelo caso, Luiz Fernando Pacheco, em breve será feita a denúncia e o pedido de prisão.

— Só estou aguardando um documento e os resultados de uma diligência para denunciar os outros dois acusados: aquele que dirigia o veículo e aquele que eventualmente efetuou os disparos — afirmou.

O crime aconteceu no dia 3 de março, por volta das 11h30min, e chocou comerciantes e transeuntes. Conforme relatos de testemunhas, Juninho, como Vilmar era conhecido, estacionava a sua caminhonete quando um Vectra preto o fechou. Um dos dois ocupantes do carro desceu e atirou contra Juninho, que morreu no local.

A suspeita é de que o assassinato tenha sido motivado por um acerto de contas relacionado a outra morte na Costeira do Pirajubaé: a execução a tiros de Valdecir de Souza, o Nino, 44 anos, em um posto de combustíveis da Costeira, em outubro de 2016. Nino era irmão de Danilo de Souza e do traficante Neném da Costeira.

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À época, policiais civis afirmaram que Juninho não era investigado pela morte de Nino e teria apenas uma relação de amizade com um dos supostos autores do crime.