Uma força-tarefa com quatro delegados e agentes da Polícia Civil investiga a morte de Wilmar Wiesner, 53 anos. O dono da pousada Dein Haus foi morto a tiros terça-feira à noite, na véspera de Natal. Ele estava regando o jardim da pousada quando homens chegaram em uma moto. A equipe montada está sendo coordenada pelo delegado regional Rodrigo Marchetti. Nesta quinta-feira, ele esteve na cidade acompanhando os trabalhos.

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Além dele, os delegados Bruno Effori, de Blumenau, Gilberto Azevedo, de Timbó, e José Klock, de Pomerode, atuam no caso. Segundo Marchetti, a principal hipótese para o caso é de que tenha ocorrido um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Nesta quinta à tarde, os policiais se reuniram em Pomerode para definir as linhas de trabalho. A intenção de montar a força-tarefa, de acordo com Marchetti, é de dar uma resposta rápida para a população e à família de Wiesner:

– Latrocínio é um crime grave, o mais grave que a lei prevê. Além disso, o fato causou repercussão numa cidade pacata. O esforço visa dar também uma resposta para a família – explicou o delegado.

A moto usada pelos suspeitos foi encontrada abandonada em Pomerode. A investigação aponta que os envolvidos usaram também um carro de apoio. Apesar de nada ter sido levado, a companheira de Wiesner, Glayds Sievert, disse na quarta-feira que o local onde o proprietário guardava o dinheiro da pousada foi revirado. O empresário foi sepultado quarta-feira.

Além deste caso, outro crime que comoveu Pomerode nesta semana foi o assalto a uma residência no Bairro Testo Alto, entre a noite de domingo e começo de segunda-feira. Para Marchetti, a princípio, os dois casos não têm relação. O roubo está sendo investigado pela delegacia da Polícia Civil de Pomerode.

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