A Polícia Civil de Rio do Sul investiga a morte de Mário Marin Pedroso, 44 anos. O detento do presídio regional do município foi encontrado morto em uma cela da unidade na manhã do último sábado. Ele estava dentro do espaço junto a outros 13 presos. Pedroso havia chegado ao presídio no fim da tarde da última quarta-feira.

Continua depois da publicidade

Segundo informações da direção da unidade, ele respondia por falta de pagamento de pensão alimentícia. Na quinta-feira, Pedroso passou mal e foi atendido no local pelo Samu. As causas da morte, no entanto, ainda são duvidosas. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Rio do Sul apontou que o detento teve sangramentos e uma perfuração pulmonar.

Delegado responsável pelo caso, Valério Luiz de Farias pretende ouvir os colegas de cela de Pedroso, familiares e a direção da unidade.

– Tudo leva a crer que foi uma morte violenta. Podemos praticamente descartar uma morte natural – avaliou o delegado.

Por isso, acredita que nesta situação está configurado um homicídio. Internamente, o presídio abriu uma sindicância para investigar o fato. Pedroso era pedreiro e morava em Taió. Desde o fim de semana, com a confirmação da morte dele, familiares estão se manifestando via redes sociais pedindo explicações para o ocorrido.

Continua depois da publicidade

Cunhada do pedreiro, Clotilde Pedroso compartilhou no Facebook uma cópia do laudo do Instituto Médico Legal (IML) que comprova as causas da morte de Pedroso. Além disso, Clotilde questionou a hipótese de uma morte de doença que, segundo ela, fica descartada com os apontamentos do médico legista de sangramento e perfuração pulmonar no corpo do pedreiro.