A morte da cozinheira Raquel Silva Martins, 45 anos, mexeu com sentimentos da família. A funcionária terceirizada pela Puras do Brasil foi trabalhar normalmente no dia 19 de agosto, às 13h30, na cozinha da empresa Whirlpool, em Joinville.

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Por volta de 20 horas, ela foi encaminhada para o pronto-atendimento com parada cardiorrespiratória. Raquel foi encaminhada inconsciente ao Hospital Dona Helena e depois de oito dias em coma na UTI, faleceu. O motivo ainda é uma incógnita. A família suspeita de agressão.

A perícia do Instituto Médico Legal (IML) acredita que se trata de uma crise convulsiva – com a queda, a mulher sofreu um grave ferimento na cabeça, que causou a parada. A Polícia Civil investiga o caso. Segundo os familiares, o exame do hospital indicou que Raquel teve sete fraturas no rosto e aprofundamento de crânio.

– Não é possível uma queda ter causado tantas fraturas – questiona um parente que preferiu não se identificar.

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Segundo ele, a cozinheira teve uma discussão no trabalho no dia 17, que a deixou muito abalada.

– Ela chorou por um bom tempo.

Após a morte, na última terça-feira, o corpo foi levado ao IML. Segundo o coordenador, Nelson Quirino, os exames preliminares não indicam agressão.

– Ela não tinha nenhum hematoma visível. Apenas um ferimento na boca que poderia sugerir a crise convulsiva. Em seguida, ela pode ter caído e machucado a cabeça – explica.

O laudo oficial da morte deve sair nos próximos dias. O delegado Rodrigo Gusso investiga o caso e aguarda o documento. A Whirlpool informou que está fornecendo as informações necessárias às autoridades e que está apoiando a família da vítima. A Puras deve se manifestar na segunda-feira sobre o caso.

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