As famílias de Luiz Carlos Henn, 60 anos, e Wesley Erhardt, 15 anos, vivem dias de angústia em Blumenau. Os casos são distintos, mas ambos os blumenauenses desapareceram na semana passada e desde então a Polícia Civil trabalha para encontrá-los.
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Aposentado, Henn estava na casa dos pais, no bairro Velha, quando o celular tocou. Depois de falar rapidamente ao telefone, deixou o imóvel por volta das 11h50 de quarta-feira (5). Ele não explicou o motivo da saída repentina, mas disse que logo voltaria, já que estava no local para cuidar dos pais, como sempre faz em revezamento com um irmão.
— É um mistério porque não tem nada registrado que possa explicar o sumiço. Ele não tem inimizades, não tem nenhum boletim policial registrado, enfim, é uma situação muito atípica e estamos trabalhando dia e noite para localizá-lo — conta o delegado responsável pelo caso, Egídio Ferrari.
Na sexta-feira (7), o carro de Henn, um Fiat Toro, foi encontrado na rua Fritz Spernau, no bairro Itoupava Norte. O veículo estava sem a chave, mas objetos pessoais do idoso foram encontrados em outro lugar da cidade não revelado pela polícia.
Ferrari explica que não repassará detalhes da investigação para não prejudicar o trabalho da equipe, mas garante que as apurações estão bem avançadas. Não havia sinais de violência dentro do carro, mas uma perícia foi feita e o laudo já está nas mãos do delegado.
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— Eu espero que isso seja solucionado o mais rápido possível. Já estamos ouvindo amigos e familiares e temos muitas informações —, comenta Ferrari.
Henn trabalhava com telecomunicações e desde que se aposentou realiza alguns serviços autônomos na área. Segundo Ferrari, ele é viúvo, tem filhos, namora e mora sozinho em um apartamento da região central da cidade.
Jovem desaparecido
Wesley Erhardt, de 15 anos, também deixou a casa onde vive, no bairro Itoupavazinha, e não voltou. Ele, que mora com o avô e os tios, teria saído no sábado (8) à tarde para visitar uma irmã no bairro Nova Esperança.
A família entrou em contato com a mulher, que disse que o garoto não está lá. O avô, Valdemiro Erhardt, conta que nos últimos dias Wesley estava mais irritado que o comum, mas nada fora do normal para um adolescente desta idade.
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Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), que agora investiga o caso.
