A Polícia Civil de Rio do Sul trabalha com o desaparecimento do menino Ivan Schlichting de Oliveira, de 12 anos, desde o dia 31 de maio. A investigação esbarra em algumas dificuldades pois o principal suspeito da Polícia Civil é esquizofrênico. Além disso, as cheias do Itajaí-Açu também somam-se aos problemas: além das buscas terem sido suspensas, possíveis pistas sobre o paradeiro do menino podem ter sido apagadas. Até agora foram encontradas roupas e chinelos do menino, que já foram encaminhados para a perícia.

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O menino teria saído de sua casa para comprar pão por volta das 8h30 do último dia 31 e após isso, foi visto apenas uma vez por uma professora no dia 1° de junho. Desde a última semana, o Corpo de Bombeiros trabalha nas buscas do menino, com o auxílio de dois cães farejadores vindos de Xanxerê.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Patrícia Maria Zimmermann D’Ávila, as cheias do rio dificultaram as buscas do menino pois ainda não foi possível percorrer as principais áreas das margens do rio. Uma blusa e um par de chinelos foram encontrados nas proximidades de uma boate chamada Farol, localizada perto do rio. A Civil aguarda o resultado da perícia, que irá determinar se o material encontrado nas vestes é sangue.

De acordo com o tenente Davi Pereira de Souza, o Corpo de Bombeiros foi acionado na quinta-feira. Um dia depois, as buscas começaram no local onde teriam sido encontradas roupas do garoto, às margens do Rio Itajaí-Açu, no Parque Municipal Harry Hobus. No domingo, dois cães farejadores do Corpo de Bombeiros de Xanxerê começaram a ajudar na localização. Segundo o tenente, na segunda-feira, o rio estava dois metros acima do normal e as ações tiveram de ser encerradas. Segundo o tenente, as buscas serão retomadas no local quando o nível das águas baixarem.

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– Desmobilizei os cães porque não temos como fazer buscas se o garoto estivesse às margens do rio. Normalmente a altura do local tem três metros, mas com as chuvas dos últimos dias, a profundidade está em seis metros – disse.

Principal suspeito tem esquizofrenia

O principal investigado pela Civil teria vendido uma bicicleta para o rapaz dias antes de seu desaparecimento. Ele iria receber R$ 50 do menino pela venda do veículo. No entanto, a investigação está prejudicada pelo fato dele ser esquizofrênico. Todas as declarações do homem precisam ser avaliadas por uma psicóloga da Polícia Civil. De acordo com a delegada, o homem apresenta versões contraditórias sobre os fatos.

Auxilie nas investigações

Quem tiver alguma pista e quiser contribuir com o trabalho da Polícia Civil, deve entrar em contato pelo número 190, ou direto com a Delegacia de Polícia de Rio do Sul (47) 35316730.