A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú, acredita ter esclarecido a morte de Jean Marcos Gonçalves, de 20 anos, assassinado a tiros no camelódromo de Balneário Camboriú no fim de outubro. Conforme as investigações, o autor dos disparos seria um primo da vítima, de 19 anos. Ele está preso preventivamente na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Itapema.

Continua depois da publicidade

No dia 31 de outubro, Jean fazia compras no camelódromo no Centro de Balneário. No momento em que saia do local, ele foi abordado por um suspeito que começou a atirar. A vítima foi atingida por dois disparos quando tentava escapar por um dos corredores e morreu na hora. Já o suspeito conseguiu fugir em uma motocicleta.

A DIC assumiu as investigações assim que o fato foi comunicado à Polícia Judiciária, e dentre outras diligências, analisou imagens das câmeras de segurança do camelódromo. O autor dos disparos foi identificado como sendo primo da vítima. Alguns dias após o crime o jovem de 19 anos foi localizado e interrogado, sendo liberado por não caracterizar mais o flagrante. Ele teria confessado o crime aos policias e alegado que agiu em legítima defesa.

De acordo com a apuração da DIC, o crime foi passional. Jean teria supostamente se envolvido com a ex-namorada do primo, que em razão disso teria jurado a vítima de morte e concretizado a ameaça no camelódromo.

Continua depois da publicidade

Investigação

No dia 8 de novembro, o suspeito foi preso com outros três homens e um adolescente em Itapema, depois de praticar um assalto à residência. Após investigações da DIC e conclusão do inquérito policial, foi feita uma representação pela prisão preventiva do jovem, sendo deferida pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Balneário Camboriú. O mandado foi cumprido na última segunda-feira e desde então ele está detido na UPA de Itapema, de forma preventiva, pelo crime de roubo.

O suspeito vai permanecer preso até o julgamento pelo assassinato de Jean. Segundo a DIC, está pendente somente a conclusão da perícia de exame de comparação balística para confirmar se os disparos que causaram o homicídio saíram da arma apreendida com o primo da vítima.