Uma operação da Divisão de Investigação Criminal (DIC), da Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar de Joaçaba resultou no fechamento de cinco casas de prostituição na SC-452, entre os municípios de Luzerna e Água Doce, no Meio-Oeste. Segundo a polícia havia uma denúncia de tráfico internacional de mulheres nos estabelecimentos na Comunidade Roça Grande. Todas as casas foram fechadas na quinta-feira, dia 25, porque estavam sem alvará de funcionamento.

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Durante vistoria, os policiais encontraram em uma casas uma paraguaia de 19 anos. A jovem, natural de Ciudad del Este, disse para os policiais que estava passando uns dias no Brasil e que cobrava em média R$ 50 por programa. Ela foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal (PF) de Chapecó. Segundo o delegado da PF, Oscar Biffi, a jovem estava com o visto de turista, que vale por 30 dias, dentro do prazo.

Ainda na quinta-feira ela comprou uma passagem de ônibus para Foz do Iguaçu (PR). A PF fez apenas o acompanhamento do embarque da paraguaia para a cidade.

De acordo com o investigador da DIC de Joaçaba, Juliano Pedrini, o proprietário da casa foi detido e encaminhado para a delegacia. Após prestar depoimento foi liberado. Pedrini disse que será aberto um inquérito policial para investigar o caso, já que a denúncia dava conta de que quatro estrangeiras estariam se prostituindo na região.

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– As outras três teriam retornando para o Paraguai para validar o visto e depois retornariam para a região – disse Pedrini.

Segundo o investigador a pena pelo crime de tráfico internacional de pessoas é de dois a oito anos de reclusão.

– Há dez anos cinco paraguaias foram encontradas em casas de prostituição de Joaçaba. Dois proprietários foram presos e as casas fechadas – lembrou Pedrini.

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Operações constantes na região

De acordo com o delegado regional da Polícia Civil, Ademir Tadeu de Oliveira estão sendo realizadas operações constantes na região para inibir o tráfico de mulheres.

Segundo Oliveira, há menos de 15 dias uma casa foi fechada em Erval do Oeste.

– Além de estar irregular a proprietária estava com mandado de prisão em aberto – disse o delegado. A mulher ainda está foragida.