A Polícia Civil espera penas altas contra os criminosos denunciados por envolvimento à onda de atentados deste ano em Santa Catarina. A expectativa se justifica porque a investigação seguiu a repressão qualificada, quando são reunidas provas para indiciar os suspeitos por diversos crimes. A tática pode ser empregada porque a coleta de dados foi feita com orientação do Ministério Público (MP).
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A estrutura usada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) para apurar os ataques continua montada, porque a possibilidade de novas ações não está descartada. Mas o diretor da Deic, delegado Akira Sato, afirmou que não existe nenhum sinal de que algo esteja sendo planejado.
A denúncia do MP tem 133 páginas e se baseou no depoimento de quatro presos inseridos no programa de proteção a testemunhas. Também foram usadas interceptações telefônicas e mensagens de celular trocadas pelos criminosos durante os atentados. Durante a análise, os promotores deixaram de fora da denúncia apenas duas pessoas indiciadas pela Polícia Civil.
A respeito dos advogados, a OAB vai receber o conteúdo das investigações para abrir processo ético-disciplinar contra os cinco profissionais, como mostra um trecho da decisão judicial reproduzido abaixo.
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