A Polícia Civil de Criciúma desarticulou um grupo que desviou cargas de andaimes e escoras para a construção civil. Os criminosos teriam atuado em Criciúma, Uberlândia (MG) e Pato Branco (PR).
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O líder do grupo, um homem morador de Uberlândia (MG), teve prisão preventiva decretada e é considerado foragido. Ele é procurado por policiais civis de Santa Catarina e Minas Gerais.
As investigações duraram três meses e apontaram que, caso as cargas não tivessem sido recuperadas, poderiam representar prejuízo de R$ 1,2 milhão para as empresas.
Segundo a Polícia Civil, o líder do grupo teria usado nome falso e uma empresa de Itajaí para falsificar notas fiscais e contratos e alugar quatro cargas de andaimes e escoras de andaimes. Os equipamentos pertenciam a empresas de São Paulo (SP) e Cachoeirinha (RS).
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Após obter as cargas, o líder teria contado com a ajuda de quatro pessoas, moradoras de Criciúma, Itajaí e Pato Branco (PR) para desviar as cargas para dois depósitos em Criciúma. De lá, os produtos foram vendidos a empresas de Pato Branco (PR) e Arapongas (PR).
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As cargas foram localizadas pelos policiais em ação na manhã desta sexta-feira (4), uma em Arapongas (PR), uma em Criciúma e as outras duas em Pato Branco (PR). Parte dos materiais já havia sido entregue às vítimas, segundo a polícia.
Conforme o delegado Ari José Soto Riva, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Criciúma, o grupo criminoso foi indiciado pelos crimes de associação criminosa, estelionato, falsificação de documentos e receptação qualificada. O inquérito policial agora será enviado à Justiça. As investigações em Uberlândia contaram com o apoio de policiais civis da Inspetoria da Polícia Civil, da 1ª. Delegacia Regional de Polícia de Minas Gerais.
* Com informações da Polícia Civil