A Polícia Civil de Timbó concluiu segunda-feira o inquérito que investiga a morte de Ariana Donato Arndt, 16 anos, encontrada morta no dia 16 de julho no Rio Benedito. Ariana estava desaparecida desde o dia 22 de junho, quando saiu de casa para ir à escola. O relatório foi encaminhado ao Fórum da Comarca de Timbó e deve ser enviado ainda nesta semana ao Ministério Público.

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De acordo com a delegada responsável pelo caso, Stela Maris Antunes da Rosa, ao final do inquérito, o namorado de Ariana, Johny Karsten, 22, continua sendo o único suspeito da morte da garota:

_ A conclusão que nós temos é que existe uma morte violenta e um relacionamento conturbado entre a Ariana e o Johny. Ele, com um temperamento extremamente agressivo e violento, o que nos leva a um homicídio.

O próximo passo no caso será a análise do inquérito pelo Ministério Público, que poderá oferecer denuncia ou não contra o jovem. A polícia ainda espera o laudo da perícia de uma bicicleta que está sendo feito pelo IGP. Quando entregue, a análise será enviada ao Fórum para ser anexada ao inquérito policial.

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Johny Karsten está no Presídio Regional de Blumenau, sob prisão preventiva, desde o dia 16 de julho. Ele ainda não teve o pedido de habeas corpus julgado.

O que diz o advogado de Johny Karsten, Reny Becker Filho

O advogado defende que não há mais motivos para manter a prisão preventiva de Johny Karsten. Ele entrou com o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça e espera que o pedido seja julgado nas próximas semanas. Becker Filho afirma que, mesmo após o término da investigação policial, não é possível afirmar que Karsten foi o responsável pelo desaparecimento e morte de Ariana:

_ Ele (Karsten) é suspeito, pois namorava com ela, mas teríamos que fazer uma investigação mais aprofundada para ver como ocorreu o afogamento. Não existe prova de que ele afogou ela, pois o laudo não dizia isso.

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