Polícia Civil de Joinville continua mobilizada para tentar encontrar outros integrantes da suposta quadrilha desarticulada na manhã da última quinta-feira, quando mais de 150 policiais prenderam 13 pessoas suspeitas de tráfico de drogas e roubo de cargas em Joinville, Araquari e Barra Velha.

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Mesmo sem o aparato que envolveu quase dez órgãos diferentes da Polícia Civil, o trabalho continua durante todo o fim de semana.

Entre os mandados que não foram cumpridos, está o de um homem que é considerado o principal traficante de Araquari.

– A polícia e o Judiciário já o conhecem. Há 11 anos ele apronta na região. Já sabemos que ele não dorme no mesmo lugar para evitar de ser pego – disse a delegada Ana Cláudia Pires, responsável pela investigação que durou mais de seis meses e culminou com a operação.

Enquanto isso, nesta sexta, na Deic, os delegados começaram a ouvir os presos na presença de seus advogados. Segundo Paolo Farris, profissional que defende quatro dos presos, não será possível entrar com pedidos de habeas corpus ou qualquer outro recurso na Justiça porque ainda não se teve acesso ao inquérito.

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– Vamos tentar alguma medida na segunda-feira. Hoje, conseguimos apenas acompanhar alguns depoimentos aqui na Deic – disse o advogado.

Ele representa dois casais: Indianara Cristine Faes e Márcio da Cunha e Paulo Henrique Artmann dos Santos e Juliana da Silva. Márcio é considerado o chefe de todo o esquema. Indianara teria assumido o posto desde o começo de outubro, quando Márcio foi preso em uma operação contra o roubo de cargas. Paulo e Juliana são acusados de comandar uma boca de fumo no bairro João Costa, zona Sul de Joinville.

Entre os grupos que participaram da operação e ainda continuam nas buscas, estão policiais da Deic de Florianópolis; da DIC e Grupo de Diligências Especiais (GDE) de Joinville; do Serviço Aeropolicial (Saer), e da Coordenadoria de Operações Policiais Especiais (Cope), da Capital.