A Delegacia de Proteção à criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Canoinhas, em conjunto com o Instituto Geral de Perícias (GP), realizou nesta quarta-feira a reprodução simulada do homicídio de Cleonice Aparecida de Oliveira Taborda Teixeira, 35 anos, ocorrido no último dia 24 de agosto. O IGP deverá concluir o laudo em dez dias, apontando a autoria dos golpes fatais com descrição da conduta de cada um dos envolvidos.
Continua depois da publicidade
A simulação foi produzida em função das divergências apresentadas nas oito versões do crime. Dois grupos teriam entrado em conflito por causa do namorado de uma das jovens, de 19 anos. Durante a briga, a mãe de uma das envolvidas acabou levando uma facada no pescoço e três facadas nas costas. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
De acordo com a polícia, não há consenso se a facada mortal partiu de uma adolescente ou uma adulta, suscitando inclusive a tese de desclassificação do crime de homicídio para rixa qualificada.
Para a realização da reconstituição do crime, parte das ruas Frederico Kohler, Otavio Tabalipa, José Lulu Vieira e João Maria dos Santos tiveram que ser isoladas.
Continua depois da publicidade
A simulação de cada uma das versões teve início às 19h, com a presença também de juízes e promotores das Varas da Infância e Juventude e Criminal. Os advogados dos envolvidos também acompanharam a cena.
Além disso, a diligência recebeu apoio de estudantes do curso de Direito que auxiliaram na figuração, do Foto Studio Moisés realizou a filmagem de toda a reprodução, além do Corpo de Bombeiros, que prestou auxílio à Polícia Civil.