Policiais militares e rodoviários intensificaram ações de inteligência e rondas na SC-401, na altura do cemitério Jardim da Paz, onde houve relatos de motoristas que tiveram pedras lançadas contra os veículos, em Florianópolis.

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Os militares ainda não sabem se a intenção dos bandidos é cometer assaltos ou praticar vandalismo. A apuração indica que os autores lançaram as pedras das margens da rodovia e não de viaduto ou passarela.

Depois de duas noites com os ataques (quinta e sexta-feira), na noite de sábado para domingo as polícias não tiveram nenhum novo registro.

A operação para identificar a autoria e prender os responsáveis mobiliza a Polícia Militar Rodoviária e o 4º Batalhão da PM.

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– Estamos atentos, reforçamos as rondas na região e estamos em busca dos autores. Já temos um suspeito, que me parece ser da região – afirmou o comandante do 4º BPM, tenente–coronel Araújo Gomes, destacando que PMs do setor de inteligência atuam nos bairros próximos.

A recomendação de Araújo Gomes e do major Fábio Martins, da Polícia Militar Rodoviária, é que motoristas que tiverem o veículo atingido não parem imediatamente no local e sim mais para frente quando houver um ponto seguro, com luminosidade e de preferência em que haja algum estabelecimento próximo.

Em seguida, os policiais orientam para ligar imediatamente ao 190.

Desde quinta-feira, o DC apurou que foram ao menos oito boletins de ocorrências registrados pela Polícia Militar Rodoviária.

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Os ataques atingiram vidros traseiros, dianteiros e laterais de automóveis e ônibus, foram entre 20h e 22h, no sentido Centro-Norte da Ilha.

Apreensão e medo

Em depoimentos nas redes sociais, motoristas relataram os casos e também os momentos de apreensão e medo:

“Amigos, CUIDADO! O ônibus que eu estava (TICAN-TICEN Direto) teve o pára-brisas atingido por uma grande pedra, na descida do morro do Jardim da Paz, direção norte da Ilha”, disse um internauta.

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“Cara, só ouvi um estouro do vidro. Meu anjo da guarda é muito forte, por pouco a pedra não pega na cabeça. Policial falou que já tem mais de dez ocorrências. No momento não sabia se era tiro ou pedra. Mais na frente encontrei a polícia, parei e vi a pedra dentro do carro”, narrou outra vítima.