A Polícia Civil, através de variadas divisões da instituição, cumpriu na manhã desta sexta-feira 20 mandados de busca e apreensão no bairro Fazenda do Max, em São José. Os mandados foram concedidos pela Justiça após dois meses de trabalho da Divisão de Investigação Criminal (DIC) josefense, que investigou a atuação da facção criminosa catarinense que comanda o tráfico de drogas na região. A operação apreendeu quatro quilos de maconha e documentos sobre outros crimes praticados por membros da organização criminosa.
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Dentre os alvos de prisão expedidos pelo Poder Judiciário estão os autores de homicídio ocorrido no início de abril, em São José. Como resultado da operação, denominada Mad Max, foram conduzidas duas pessoas à delegacia, os quais por sigilo de investigação não terão os nomes divulgados. Também foram recolhidas várias provas substanciais, como cartas e telefones que comprovam a participação dos indiciados nos crimes investigados de homicídio, tráfico de drogas e organização criminosa.
Responsável pela operação Mad Max, e também pelo homicídio ocorrido no início de abril, o delegado Manoel Galeno, titular da DIC de São José, afirma que o principal suspeito do homicídio não foi encontrado. Provas de sua participação no crime, porém, foram encontradas nas buscas. Assim, pontua Galeno, o mandado expedido contra o suspeito, de prisão temporária – com prazo de cinco dias -, poderá ser convertido pela Justiça em preventiva – sem prazo para expirar.
Participaram da Mad Max a Divisão de Investigação Criminal (DIC) de São José em conjunto com todas as delegacias da 1º Drp, todas as divisões da DEIC, todas as delegacias especializadas da Capital, 3º Dpcap, 7º Dpcap, DIC/Palhoça, AI/7ºBPM-SJ, AI/GM-SJ, canil de São Lourenço do Oeste e do cachorro Argus, bem como do SAER. Três cães farejadores das raças american staffordshire (Argos) labrador (Apolo) e pastora malinois (Ziah) participam das buscas. Ao todo, 100 policiais trabalharam na ação.
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