A Polícia Civil de Gaspar apreendeu cerca de 30 mil peças de roupa falsificadas em um galpão da cidade na manhã desta segunda-feira (15). Se fossem vendidas de maneira legal, as 26 marcas atingidas receberiam cerca de R$ 6 milhões. Os responsáveis pela fabricação das cópias responderão em liberdade.

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Os próprios proprietários das marcas procuraram a Polícia Civil para denunciar a prática. O grupo vendia os produtos pela internet, exibindo catálogos online aos clientes do país inteiro. Conforme o delegado Bruno Fernando, após quase três meses de investigações, a equipe descobriu que o esquema criminoso era feito desde 2017 e envolvia toda uma cadeia de produção, desde pequenas confecções ao grande galpão de armazenamento e distribuição.

Com o apoio das instituições de Ilhota e Brusque, onze mandados de busca e apreensão foram cumpridos. No galpão no Centro da cidade de onde as roupas eram enviadas por transportadoras ou correios havia também 473 chinelos, 4 mil etiquetas e 1,7 mil tags.

“Por isso, os infratores responderão por crimes contra o registro de marcas, crime de concorrência desleal, crime contra as relações de consumo, crime de fraude no comércio, crime de lavagem de dinheiro e crime de sonegação fiscal”, escreveu o delegado.

Ninguém foi preso, mas os envolvidos – o número não foi revelado – devem responder pelos delitos citados pelo investigador. O inquérito segue aberto para apurar o envolvimento de outras pessoas.

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